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ImagemFlor Garduño Canasta de Luz, Corbeille de lumière d’époque 1989 35,5 x 22,5 cm tirage argentique Bibliothèque nationale de France © Flor Garduño © BnF - Département des Estampes et de la photographie
NOIR & BLANC, une esthétique de la photographie – exposição de 16 de Dezembro de 2020 a 1° de Fevereiro de 2021
Esta exposição apresenta obras-primas em preto e branco do acervo fotográfico da Biblioteca Nacional da França (BnF), excepcionalmente reunidas para a ocasião. Os grandes nomes da fotografia francesa e internacional se unem em um percurso que abrange 150 anos de história da fotografia em preto e branco, desde as suas origens no século XIX à criação contemporânea, através do trabalho de cerca de 200 fotógrafos de mais de 30 nacionalidades. O preto e branco faz parte integrante da história da fotografia: o seu desenvolvimento, desde finais do século XIX até aos nossos dias, produziu tonalidades cada vez mais contrastantes e sofisticadas, revelando a força plástica desta técnica. Enquanto o uso da cor se intensificou durante os anos 1970, o preto e branco continuou a ser usado como um meio assertivo de expressão estética dando ênfase ao grafismo e a matéria. Até os anos 80 e 90, ele dominou a produção em termos de número e hierarquia de valores. Muitos fotógrafos consideravam então a fotografia colorida um processo vulgar, a ser reservado para assuntos banais e usos utilitários. Além de uma justificação econômica e técnica, a persistência do uso do preto e branco explica-se pelo fato de ter acabado por encarnar, no senso comum, a própria essência da fotografia e da bela fotografia. O preto e branco surge como portador de uma dimensão universal, atemporal e até memorial, onde a cor é a tradução do único mundo contemporâneo. A exposição aborda a questão a partir de um ângulo estético, formal e sensível, enfatizando os modos de criação da imagem monocromática: efeitos plásticos e gráficos de contrastes, jogo de sombras e luzes, renderização da matéria em toda a gama de valores do preto ao branco, passando pelas faixas do cinza. Os acervos fotográficos do Departamento de Gravura e Fotografia da BnF, que hoje somam cerca de 6 milhões de gravuras, são particularmente representativos desta história da fotografia em preto e branco.
Grand Palais -  3 Avenue du Général Eisenhower, 75008 Paris
www.grandpalais.fr


ImagemHuang Shan Chine, 1985 © Marc Riboud / Fonds Marc Riboud au MNAAG
MARC RIBOUD – Histoires Possibles – exposição de 4 de Novembro de 2020 a 1° de Março de 2021​
Desde o período imediato do pós-guerra até à China intemporal das montanhas Huang Shan, esta exposição retrospectiva da obra do fotógrafo francês Marc Riboud (1923-2016) nos leva numa viagem de mais de cinquenta anos em todos os continentes, com um enfoque especial na Ásia.
«Eu fotografo como o músico canta. Observar é respirar e, quando o acaso está comigo e uma boa foto me é dada, a felicidade não está longe.» Assim Marc Riboud define seu trabalho. A sua curiosidade e a procura de surpresas e de beleza nos serão reveladas no percurso da exposição. Primeiro o seguimos na estrada que o leva de Istambul a Calcutá, depois na China, na época terra incógnita, na África e na Argélia na época da independência, mas também no Vietnã durante a guerra, no Camboja, capturando aqui e ali imagens que se fixam na nossa memória. Foi em Washington em 1967 que ele fotografou a Jovem com a flor, que se tornou um manifesto contra a Guerra do Vietnã e que percorreu o mundo. A exposição destaca o percurso de uma vida, desde suas primeiras fotos tiradas em Lyon - a cidade de sua infância - e na França do pós-guerra, até as últimas fotos tiradas na China, principalmente nas montanhas de Huang Shan. Sem descurar a arte da composição, Riboud forja uma obra na qual se exprime uma profunda sensibilidade para com o ser humano, tanto na sua solidão como nas suas aventuras coletivas. Ao longo do seu trabalho, ele capta imagens poderosas de multidões. Marc Riboud documenta os tormentos da história com dignidade, produzindo imagens que são contidas, avassaladoras e universais. Riboud regressa regularmente à China para procurar provas das evoluções e paradoxos de um regime político que conduz a sua sociedade a uma mudança profunda. Na região de Anhui, capta a essência impalpável da beleza das rochas de pão de açúcar envolvidas em nevoeiro, nuvens e pinheiros.
Musée Guimet - 6, place d’Iéna 75116 Paris
www.guimet.fr



ImagemConstantin Hansen, Menina, Elise Købke, com uma xicara, 1850. oleo sobre tela. Copenhague, Statens Museum for Kunst © SMK Photo/Jakob Skou-Hansen
L’AGE D’OR DE LA PEINTURE DANOISE – de 22 de Setembro 2020 a 3 de Janeiro de 2021
A Idade de Ouro da pintura dinamarquesa corresponde a um período de florescimento sem precedentes da vida artística e cultural na Dinamarca entre 1801 e 1848. Os artistas procuraram forjar a imagem de uma nação poderosa e unida, concentrando-se na burguesia de Copenhague e nas paisagens bucólicas do seu país. A exposição oferece uma abordagem mais ampla e original, prolongando a Idade de Ouro até 1864, o ano da derrota da Dinamarca contra a Prússia. Este evento marcou uma ruptura tanto do ponto de vista da história da arte como da história das mentalidades. A exposição apresenta mais de 200 obras de artistas líderes deste período, como Christoffer Eckersberg, Christen Købke, Martinus Rørbye ou Constantin Hansen oferecendo um mergulho na Dinamarca do século XIX através de uma abordagem temática da vida em Copenhague, o artista no trabalho, viagens, paisagens, pintura ao ar livre e retratos de família. Com a vida cultural em plena expansão nessa época, os locais de exposição se multiplicam e o surgimento de uma rica burguesia permite que os artistas possam contar com compradores regulares que aos poucos se tornam colecionadores. A moda do retrato também se desenvolve graças às encomendas que emanam dessa nova burguesia, mas também pelo gosto pela representação do círculo familiar íntimo. As crianças são freqüentemente modelos privilegiados de artistas, refletindo a boa educação recebida de seus pais, um valor essencial na cultura dinamarquesa. A exposição também evoca o fascínio dos artistas pela vastidão do mundo e pelos seus detalhes como evidenciado nos estudos altamente precisos do céu ou da botânica. As pinturas precisas e delicadas atestam o quão extraordinário foi esse período em matéria artística.
Petit Palais - Avenue Winston-Churchill, 75008 Paris
www.petitpalais.paris.fr


ImagemRubi sobre mármore, cerca de 30 milhões de anos - Mogok, Myanmar © MNHN / F. Farges
PIERRES PRÉCIEUSES – exposição de 16 de Setembro de 2020 a 14 de Junho de 2021
A exposição Pedras Preciosas reúne cerca de 500 minerais, pedras preciosas e obras de arte da prestigiada coleção do Museu nacional de História Natural de Paris e mais de 200 criações de joalheria da coleção patrimonial da Maison Van Cleef & Arpels. Pedras Preciosas descreve a história secular dos minerais, revelando a habilidade que a humanidade tem usado durante séculos para servir o seu brilho. Essa abordagem estético-científica investiga as origens da Terra, baseando-se nas recentes descobertas mineralógicas e destaca o fascínio que minerais, gemas e jóias sempre despertaram na maioria das civilizações. Seguindo um percurso cronológico e temático, a exposição descreve a história da Terra explorando a formação original de minerais e o know-how dos seres humanos, cujo gesto hábil é aperfeiçoado ao longo do tempo. A segunda parte - dos minerais às jóias - explica os fenômenos naturais que as pedras, as rochas e os cristais sofrem nas profundezas da Terra e sua transformação em jóias. Vitrines apresentam diamantes, topázios, safiras, águas-marinhas etc. em seus três aspectos: minerais brutos, gemas modeladas e joias finas. Na sua terceira parte, a exposição relembra a importância histórica, científica e artística de Paris no avanço e difusão do conhecimento em mineralogia até aos dias de hoje. A exposição será uma viagem imersiva e um diálogo constante entre ciência e criação.
Muséum National d’Histoire Naturelle - Grande Galerie de l’Évolution Jardin des Plantes - 36, rue Geoffroy Saint-Hilaire, Paris 5e
jardindesplantesdeparis.fr/Expo-Pierres-Precieuses



AUVERS-SUR-OISE E O ITINERARIO DE VAN GOGH
Na segunda metade do século XIX, a cidade de Auvers-sur-Oise tornou-se uma destinação privilegiada para os artistas que desejavam pintar ao ar livre. A variedade de paisagens e o carater ainda rural do vale do rio Oise inspiraram pintores como Vincent Van Gogh, Cézanne, Pissarro, Corot e Daubigny. A charmosa Auvers sur Oise soube preservar esse patrimônio paisagístico e cultural através dos itinerários de pintores. Por uma inesperada descoberta, o itinerário de Van Gogh ganhou mais uma etapa. Com seus quadros, Van Gogh imortalizou a prefeitura e a igreja da cidade, o Albergue Ravoux onde viveu, os campos de trigo e o cemitério onde ele repousa junto com seu irmão Théo. A última etapa do itinerário Van Gogh foi acrescida graças à descoberta do pesquisador Wouter van der Veen. Durante o recém confinamento, Wouter se deparou com um cartão postal antigo da cidade que mostra alguns tocos deformados, raízes visíveis, à beira de uma pequena estrada. A legenda indica « Auvers-sur-Oise – rua Daubigny ». Ele comparou esse motivo com uma pintura de Van Gogh e descobriu que essas raízes de árvores teriam servido de modelo para o último quadro pintado pelo artista no dia 27 de julho de 1890, intitulado Raízes. O pintor de 37 anos, que estava em Auvers-sur-Oise, suicidou-se nessa noite com uma bala no peito. Ele morreu dois dias depois, após muito sofrimento, em seu quarto no Albergue Ravoux. Passaram-se 130 anos e a descoberta da etapa Racines (Raízes), inaugurada em Auvers-sur-Oise no dia 28 de Julho passado, parece dissipar a nuvem de mistério que envolvia o último dia de vida do pintor. O lugar, aliado ao estudo das cores da tinta "característica, neste lugar, do final do dia", permite, segundo o perito, deduzir que Van Gogh teria pintado todo o dia em frente a estas raízes antes de terminar a sua vida. Para o pesquisador, esta descoberta não se limita a uma reconstrução dos fatos, mas permite uma melhor interpretação do trabalho que é Raízes. Wouter diz ter entendido este quadro há apenas dois meses atrás. «Um matagal é algo que você corta, mas onde a vida fica. Para mim, é uma mensagem de despedida. Ele está desistindo. Mas a vida continua.»
Imagem Alicia Paz, Vanité, 1994 Coleção Frac Île-de-France © direitos reservados
LE CABARET DU NÉANT - exposição de 8 de Março a 16 de Dezembro  de 2020

A Frac Île-de-France apresenta no Château de Rentilly a exposição Le Cabaret du Néant (O Cabaré do Nada), que foi concebida pelo Métiers de l’exposition, um novo setor profissional da escola de Belas-Artes de Paris e que reúne artistas contemporâneos e obras-primas da coleção Belas-Artes de Paris. A exposição tem como referência o famoso cabaré temático criado no final do século XIX em Montmartre, que implantou a sua atmosfera paródica e sinistra brincando com situações macabras numa grande ironia. O tema da morte sempre foi evocado na arte e na literatura seja de uma forma trágica ou em simulação, de acordo com a evolução da sociedade e sua moral. Desde as famosas danças de morte que surgiram no século XV, o tema nunca deixou de desafiar o público e os criadores enquanto passava por profundas transformações. Contemporânea do famoso Cabaret du Néant instalado em 1892 na Boulevard de Clichy em Paris, que dá o título à exposição, a noção do nada tem uma interpretação diferente, outra visão do mesmo abismo, não menos terrível, mas plasticamente oposta. Segundo o poeta francês Mallarmé, o papel do poeta, e portanto da arte, é tirar o homem deste Nada, através do jogo supremo da criação. A exposição desenvolve-se em três partes. A primeira parte é voltada para o passado e inspirada tanto por este famoso cabaré como pela imaginação de uma Idade Média marcada pela fragilidade da vida e pela fantasia oculta. A segunda nos leva através das descobertas científicas e anatômicas dos séculos XIX e XX, a morte e o vazio são considerados a partir de um ângulo mais racional e imaterial. A terceira é um espaço simultaneamente vazio e cheio, uma contemplação final do vazio como uma recusa de sucumbir à fatalidade da própria existência.
frac île-de-france, le château / Parc culturel de Rentilly – Michel Chartier
Domaine de Rentilly, 1 rue de l’Étang, 77600 Bussy-Saint-Martin
fraciledefrance.com / parcculturelrentilly.fr

ImagemMusée Cernuschi
MUSÉE CERNUSCHI – Reabertura no dia 4 de Março de 2020
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Após uma grande renovação, o Musée Cernuschi, referência na arte chinesa, reabre as suas portas com um novo percurso de visita. O Museu reafirma sua vocação como um espaço privilegiado para descobrir o Extremo Oriente da Ásia por meio de trocas artísticas que unem a China ao Japão, Coréia e Vietnã. Esse novo percurso redesenhado é um verdadeiro convite para viajar no cenário da mansão imaginada no século XIX por Henri Cernuschi. O percurso apresenta novas facetas da coleção, destacando uma ampla seleção de obras, a maioria das quais não foram expostas até agora. A apresentação começa com a coleção, sobretudo das artes do Japão e da China, iniciada por Henri Cernuschi durante sua permanência na Ásia entre 1871 e 1873. Numa segunda etapa, o visitante é levado a mergulhar em uma história singular que, de dinastia à dinastia, oferece uma vasta perspectiva sobre as artes da China, consideradas em sua continuidade da pré-história ao século XXI. Este percurso cronológico que acompanha a evolução cultural e artística da China é pontuado por momentos dedicados às outras principais áreas culturais da coleção, Coréia, Japão e Vietnã. No final do percurso, a nova "sala de pintura" permite apresentar ao público, cerca de cinquenta obras de arte gráfica da rica coleção de artes gráficas do museu, famosa por sua coleção única de artistas asiáticos do século XX.
Musée Cernuschi - Musée des Arts de l’Asie de la Ville de Paris - 7, avenue Vélasquez 75008 Paris
​www.cernuschi.paris.fr

ImagemOtto FREUNDLICH (1878-1943) La Rosace II, 1941 Guache em cartão, 65 x 50 cm Musée de Pontoise, Donation Freundlich © Musée de Pontoise
OTTO FREUNDLICH, LA REVELATION DE L’ABSTRACTION – exposição de 28 de Fevereiro a 31 de Janeiro de 2021

O pintor, escultor e teórico alemão Otto Freundlich (1878-1943) recebe um bela homenagem com a exposição que o Museu de Montmartre lhe dedica. Otto Freundlich foi um dos primeiros grandes criadores de arte não figurativa. Pioneiro da abstração, engajado na luta política e na luta por uma nova forma de arte, sua escultura Grande tête (1912) apareceu na capa do catálogo da exposição itinerante nazista Arte Degenerada em 1937 e sua obra foi parcialmente destruída. Em 1908, Otto reside em Paris, em Motmartre onde sopra um vento de liberdade e onde os artistas de vanguarda se reúnem num espírito independente. Essa época é decisiva na evolução de seu trabalho. Em 1914, Freundlich trabalha na oficina de restauração da catedral de Chartres. Esta experiência representa um passo crucial no caminho de Otto em direção à abstração. O conceito de decomposição que ele descobre em Chartres será doravante a base de toda a sua construção artística. Otto buscará durante toda sua vida manifestar através de sua arte um projeto de ordem espiritual, e sua passagem à abstração expressa particularmente esta abordagem. Ele busca a espiritualidade na sua pintura através da fusão da cor e da forma criando com as linhas, as semi-ogivas e as cores vivas uma espécie de tornada que engendraria um mundo melhor. Não conformista, Freundlich dividirá sua carreira entre a França e a Alemanha. Devido à atmosfera hostil contra os artistas de esquerda que reinava na República de Weimar, Otto Freundlich se estabeleceu definitivamente na França em 1925. Como ator da vanguarda artística durante a primeira metade do século XX entre a França e a Alemanha, Otto não deixará de procurar implementar sua filosofia humanista e social no exato momento em que suas origens judaicas o destinavam ao fim trágico. Internado a partir de 1939 em campos de concentração e deportado em 1943, ele foi assassinado ao chegar a Sobibor.
A exposição apresenta mais de 80 obras, pinturas, esculturas, vitrais, desenhos e um conjunto de documentos e cartas de artistas amigos e dois vitrais na Basílica do Sacre-Coeur de Montmartre.
Musée de Montmartre – 12, rue Cortot, 75018 Paris
https://museedemontmartre.fr

ImagemVista aérea dos Invalides © Paris, musée de l'Armée
O HÔTEL DES INVALIDES comemora 350 anos
Esse ano, o Musée de l'Armée (Museu do Exército) celebra o 350º aniversário da fundação do Hôtel des Invalides por Luís XIV em 24 de Fevereiro de 1670, com numerosos eventos agendados ao longo do ano. Exposições, visitas guiadas sobre a vida dos pensionistas e a construção do monumento, visitas multimédia e espectáculos 3D irão pontuar o ano e permitir a todos os públicos descobrir todas as facetas de um local excepcional e único. Em 1670, Luís XIV ordenou e financiou a construção de um hotel para soldados doentes, feridos e idosos. O plano de construção é de um quadrilátero, onde os edifícios estão dispostos atrás de uma fachada monumental, dando acesso a um grande pátio central. Jules Hardouin-Mansart, foi o responsável pela construção das igrejas. A igreja dos soldados foi concluída em 1679, mas foi só em 1706 que Luís XIV inaugurou a igreja real do Dôme. Embora os planos originais sugerissem uma igreja com um altar duplo, existem hoje dois edifícios diferentes: a catedral de Saint-Louis des Invalides e a igreja do Dôme. Desde 1861, o Dôme acolhe o túmulo de Napoleão I. Após a Guerra de 1870, a atividade hospitalar dos Invalides declinou em favor da função patrimonial, resultante da instalação do museu de Artilharia em 1871 e, em seguida, da criação do Museu Histórico do Exército em 1896. Os dois estabelecimentos fundiram-se em 1905, dando origem ao Museu do Exército que possui uma das mais ricas coleções da história militar do mundo com quase 500.000 peças desde a Idade do Bronze até o século 21.
O Hôtel des Invalides é uma aliança admirável entre um edifício - uma obra-prima da arquitetura clássica - e as coleções de três museus nacionais, o Museu do Exército, o Museu da Ordem da Libertação e o Museu dos Planos-Relevos.

Musée de l’Armée - Hôtel national des Invalides - 129, rue de Grenelle – 75007 Paris
musee-armee.fr

ImagemDiscussion, 2018 @ Roger Ballen
LE MONDE SELON ROGER BALLEN – exposição de 7 de Setembro 2019 a 3 de Janeiro de 2021

Roger Ballen nasceu em Nova York em 1950 e vive na África do Sul há mais de 30 anos. Em 1973, Ballen deixou os Estados Unidos para uma viagem de cinco anos pelo mundo. Retornando aos Estados Unidos em 1977, Ballen completou seu primeiro livro de fotos, Boyhood (1979) - uma visão pessoal do tema atemporal da infância - e obteve seu PhD em geologia em 1981. No ano seguinte, mudou-se para a África do Sul. O seu trabalho como geólogo permitiu-lhe descobrir o mundo desolado dos subúrbios e campos remotos e o levou, com a ajuda de sua câmara, a explorar o mundo oculto das pequenas cidades sul-africanas, conhecer pessoas, e descobrir um mundo completamente diferente nos interiores dessas casas, o que teria um efeito indelével em seu trabalho. Esses interiores e os ocupantes desses mundos fechados permitiram-lhe desenvolver a sua crítica social. Em Dorps, Small Towns of South Africa (1986), Ballen mostra estas pequenas cidades sul-africanas em pleno declínio, com suas arquiteturas e habitantes. Ele registra as anomalias visuais e culturais como sinais de uma cultura moribunda. Com Platteland (1994), ele retrata o mundo rural durante o apartheid. A fotografia de Roger Ballen explora a profundeza da alma humana, a marca deixada pelo mundo que perdeu o senso de equilíbrio. Outland em 2001, Shadow Chamber em 2005 e Boarding House em 2009 marcam a clara implementação de um estilo e vocabulário únicos. Ballen introduz a encenação onde projeta esta vertigem existencial. Roger Ballen reina sobre o mundo preto e branco da psique humana. Perturbador, provocador e enigmático, o trabalho do fotógrafo exprime o sentimento de confusão do homem perante o absurdo da sua existência e do próprio mundo.
Halle Saint Pierre - 2, rue Ronsard - 75018 Paris
hallesaintpierre.org

ImagemCité de l’Économie © Charlotte Donker
CITÉCO – a Cidade da Economia
A Cidade da Economia, Citéco, é o primeiro museu interativo europeu dedicado à economia
com uma missão educativa e pedagógica. Situado no centro de Paris, no Hôtel Gaillard, uma mansão do século XIX, residência do banqueiro Émile Gaillard e obra-prima da arquitetura neo-renascentista classificada como Monumento Histórico, o edifício reflete o status social de seu proprietário e seus gostos artísticos. Em 1923, a Banque de France adquiriu a mansão, estabelecendo uma de suas sucursais. O primeiro desafio do museu foi o de adaptar a sua cenografia nos antigos aposentos de uma mansão particular e nos espaços de uma agência bancária. A exposição permanente ocupa 2.400 m2, abrangendo a extraordinária riqueza patrimonial do Hôtel Gaillard ao longo de várias salas emblemáticas, incluindo o Gabinete do Director, o Salão de Baile e a antiga sala dos cofres rodeada por um fosso de 5 metros de profundidade cheio de água. O percurso museal aborda as noções econômicas passo a passo em francês, inglês e espanhol em seis sequências: trocas, atores, mercados, instabilidades, regulações e tesouro. A cenografia surpreende, convida a ler e a participar de forma lúdica com uma grande diversidade de abordagens: vídeos originais, jogos multimídia individuais e coletivos, manipulações interativas. A museografia interativa e sua oferta cultural visam seduzir todos os públicos.
CITÉCO - 1, place du Général-Catroux 75017 Paris 

ImagemLa Piscine © A. Leprince M.A.I.A.D. Roubaix
LA PISCINE – o museu de artes e indústria da cidade de Roubaix
A cidade de Roubaix é situada no noroeste da França e faz parte da área metropolitana da cidade de Lille. Reconhecida como cidade de arte e história, ela permanece famosa por seu patrimônio arquitetônico e pelo boom econômico que experimentou durante a Revolução Industrial no século XIX, graças à indústria têxtil, da qual foi uma das capitais mundiais no início do século XX. Esta antiga cidade tem enfrentado muitos desafios ligados à desindustrialização, desde que suas principais indústrias caíram em declínio em meados da década de 1970. Mas é uma cidade plena de iniciativas e com uma identidade forte, que não deixa indiferente. A grande atração é o museu de arte e indústria La Piscine, localizado na antiga piscina municipal construída no estilo art-deco entre 1927 e 1932 pelo arquiteto Albert Baert. Após funcionar 50 anos, a piscina foi abandonada em 1985. Em 2001, a piscina mais bonita da França foi transformada em museu pelo arquiteto Jean-Paul Philippon que respeitou a totalidade dos espaços. A bacia projetada como um jardim de esculturas decorativas, revela seu lindo mosaico de pasta de vidro. Espaços originais apresentam a coleção de cerâmica, de arte decorativa, tecidos, pinturas e esculturas dos século XIX e XX. Devido ao imenso sucesso do museu, ele foi recentemente ampliado com edifícios contemporâneos em uma coerência harmoniosa com o sítio histórico. Loja, restaurante e biblioteca completam a oferta do museu.
La Piscine - 23, rue de l’Espérance, 59100 Roubaix
www.roubaix-lapiscine.com

ImagemAtelier des Lumières ©Culturespaces/E.Spiller
ATELIER DES LUMIERES
Localizada entre Bastille e Nation, uma antiga fundição de ferro criada no século XIX no leste parisiense, foi transformada em um local que oferecerá exposições imersivas monumentais, o Atelier des Lumières.  A fundição é um componente essencial da experiência artística. Mais do que apenas um médium, o lugar forja a identidade do projeto, por seus volumes, sua história, seu caráter industrial. Graças à sua monumental arquitectura, salientada pela estrutura metálica original que marca o grande salão, a antiga fundição de ferro oferece um cenário ideal para estas exposições digitais. No salão, os visitantes encontrarão elementos monumentais (chaminé, torre de secagem, bacia, reservatório de água) projetados para desenvolver interações com o público. Com 140 projetores de vídeo e um sistema de som espacial, esse equipamento multimídia exclusivo cobrirá 3.300 m2 de superfícies do chão ao teto com paredes de até 10 metros de altura. O Atelier des Lumières recebe os visitantes em dois espaços: o Hall de 1500 m2 e o Studio de 160 m2. No Halle será projetado continuamente um ciclo de exposições digitais e imersivas, alternando um longo programa dedicado às grandes figuras da história da arte, e um programa curto, mais contemporâneo. No Studio os visitantes descobrirão talentos confirmados ou emergentes. Espaço dedicado à criação contemporânea, dará carta branca aos artistas digitais capazes de criar um universo visual original. No final do estúdio, um bar propõe uma refeição leve.
Atelier des Lumières - 38 rue Saint-Maur - 75011 Paris
www.atelier-lumieres.com

FUNDAÇÃO PIERRE GIANADDA, Martigny, Suiça
Martigny no Cantão de Valais na Suíça é uma cidade rodeada de vinhas e pomares, perto de diversas estações de esqui e trilhas de caminhadas no verão. Martigny é uma cidade de arte com esculturas de artistas nas esquinas das ruas, com a arte romana, a arte contemporânea, e a presença da prestigiosa Fundação Gianadda, lugar de exposição de arte. Em 1976, com a morte acidental de Pierre Gianadda, seu irmão Léonard construiu em sua memória, no local de um templo celta, um grande edifício feito de concreto, colocado sobre o templo. A Fundação abriga duas exposições permanentes : um museu arqueológico com os achados das escavações na cidade, que atesta o passado galo-romano da antiga cidade de Valais, e um museu do automóvel com uma impressionante coleção de mais de 40 carros das principais marcas europeias da década de 1890-1940, o que o torna o mais importante conjunto dedicado ao automóvel no país. O salão principal do edifício destina-se a importantes exposições temporárias de coleções públicas e particulares  e concertos de música clássica com artistas prestigiosos. Seus jardins apresentam um dos conjuntos públicos mais importantes de esculturas na Europa, com grandes obras dos principais artistas internacionais da escultura do século XX.
Fondation Pierre Gianadda - Rue du Forum 59, 1920 Martigny, SUIÇA
http://www.gianadda.ch

ImagemTelhado do Grande Arco da Défense, visto do drone © Riad Kneife
LA GRANDE ARCHE DE LA DEFENSE
 
La Défense é o bairro do business na região parisiense, onde se instalaram os bancos e companhias de seguro. Ele está situado no prolongamento do eixo histórico de Paris que começa no Louvre, segue pela avenida Champs Elysées, pelo Arco do Triunfo na Etoile e prossegue até a ponte de Neuilly e o Grande Arco da Défense. E’ um bairro que foi erigido nos anos 1960 e é constituido majoritariamente de grandes imóveis e arranha-céus. Após 3 anos de obras, o telhado do Arco da Défense, a 110 m de altura, foi inaugurado e aberto  ao público. Quatro cápsulas de vidro panorâmicas levam o visitante diretamente ao 35° andar onde um grande terraço expõe uma vista inesperada de 360° sobre Paris e o Grande Paris. Na parte interior foi criado um espaço cultural dedicado ao fotojornalismo : a Arca do Fotojornalismo, cuja direção artística será assegurada por Jean-François Leroy, o diretor do festival Visa pour l'image. Um restaurante gastronômico , um fast food e um auditório completam essa nova estrutura. O preço de acesso ao telhado é de 15 euros.

ImagemConfluentia, de Bina Baitel. Tecelagem Atelier Françoise Vernaudon © Eric Roger/Cité Internationale de la Tapisserie
CITE INTERNATIONALE DE LA TAPISSERIE em Aubusson
A cidade de Aubusson, no departamento da Creuse, inaugurou a Cité internacional da tapeçaria. Descobrimos uma bela construção, reabilitação da antiga Escola Nacional de Arte Decorativa, que abriga um museu, um espaço de formação, de criação e um centro de documentação. A tapeçaria de Aubusson, que foi inscrita na lista representativa do patrimonio cultural imaterial da humanidade pela UNESCO em 2009, abrange quase seis séculos de produção. Importada de Flandres no século XIV, conheceu seu apogeu no século XVII quando Colbert lhe concedeu o título de Manufatura Real e desde 1939 conhece um grande renascimento. Frédérique Paoletti e Catherine Rouland se inspiraram da técnica da decoração de teatro para elaborar a cenografia do museu apresentando a tapeçaria em suas diferentes épocas. A coleção do museu inclui 440 tapeçarias e 50  peças de mobiliário tecidas, obras de arte gráfica, instrumentos de tecelagem e peças de bordado sarraceno. Um imenso espaço de 700m², chamado de « nave da tapeçaria »,  nos faz mergulhar nesse maravilhoso universo. Encontramos tapeçarias que transpõem obras de Robert Delaunay, Georges Braque, Le Corbusier, Vasarely, Jean Lurçat. Outro espaço é totalmente dedicado à criação contemporânea. São obras originais de artistas tecidas em Aubusson: trabalhos de Mathieu Mercier, Olivier Nottelier, Cécile Le Talec, entre outros.  Um mundo em plena ebulição artística que revela criações surpreendentes e artistas talentosos.
Cité internationale de la Tapisserie  - Rue des Arts, 23200 Aubusson
www.cite-tapisserie.fr


CHATEAU DU CLOS LUCE
O castelo do Clos Lucé em Amboise, no vale do Loire, tem uma longa história, mas trataremos da parte que mais nos interessa. Essa mansão de tijolos rosados e pedra calcária transformou-se em residência de verão dos reis da França em 1490. O oratório, construido nessa época, é uma verdadeira jóia da arquitetura gótica. O rei Francisco I recebeu, em Clos Lucé, a nata dos intelectuais da época, impregnados do espírio do Renascimento. Foi em Clos Lucé que Leonardo da Vinci, convidado pelo rei Francisco I, residiu nos três últimos anos de sua vida. Aos 64 anos, da Vinci deixa Roma e traz consigo todos os seus manuscritos e três pinturas : a Mona Lisa, São João Batista e Santa Ana. Ele falece em seu quarto em 1519. Nos últimos 60 anos, o castelo foi restaurado pelos atuais proprietários e seu aspecto da época restituido : o salão de recepção, o quarto de da Vinci, o seu atelier, o oratório e a cozinha. As maquetes do mestre estão expostas em quatro salas. No magnífico jardim renascentista, um percurso permite penetrar no universo de Leonardo da Vinci com vinte maquetes gigantes de suas invenções e telas translúcidas que revelam as diferentes facetas de sua obra.
Château de Clos Lucé – Parc Leonardo da Vinci    2 rue du Clos Lucé, 37400 Amboise, Val du Loire
www.vinci-closluce.com
Castelo Clos Lucé © Léonard de Serres
Parque Léonard da Vinci © Léonard de Serres
Atelier Léonard da Vinci © Léonard de Serres
 Imagem Jardins de Valloires © R. Duthilleul SMBS -GLP
JARDINS DE VALLOIRES na Picardia
Os jardins paisagísticos de Valloires merecem o selo de Jardim Remarcável. Situados ao lado de uma muito bem conservada Abadia Cisterciense do século XII, os jardins foram criados em 1987 por Gilles Clément para valorizar o local histórico e acolher uma coleção de plantas vindas da Asia e da América do Norte. Gilles Clément, biólogo, botânico e paisagista desenvolveu, ao longo de toda a sua carreira, as noções de Jardim em Movimento e Jardim Planetário. As plantas de Valloires são classificadas por critérios estéticos e não geográficos. São 8 hectares de jardins que evoluem segundo as estações do ano em espaços variados e coloridos. O Jardim à francesa evoca a história dos monges e a arquitetura da abadia.  A alamêda de cerejeiras floresce no mês de abril oferecendo um espetáculo grandioso. O roseiral de Valloires contém mais de 200 variedades locais, antigas ou raras. O Jardim das ilhas é de inspiraçāo inglêsa e os vegetais sāo reunidos segundo o perfume, a folhagem, a floraçāo. No Jardim dos 5 sentidos encontramos os vegetais que permitem tratamentos e curas e no Jardim da Evoluçāo descobrimos, de modo cronológico,a vida das plantas por mais de 400 milhões de anos. Uma viagem no túnel do tempo vegetal. Um encanto ! No local, o restaurante Table du Jardinier serve um cardápio com criações em torno dos vegetais surpreendendo o paladar.

Jardins de Valloires – 80120 Argoules / tel : 03.22.23.53.55
www.jardins-de-valloires.com


 Imagem Abadia de Auberive - ala oeste
L’ABBAYE DE L’AUBERIVE
Há lugares que nos encantam ao primeiro contato. A abadia de Auberive da ordem cisterciana é um deles. Foi com muita emoção que fiz a sua descoberta, onde história, arte e natureza convergem. A abadia, situada em Haute-Marne, foi construída no século XII em pleno movimento monacal. Os monges canalizaram as águas do rio Aube, criaram um sistema de canais, um moinho e desenvolveram a piscicultura. A movimentada história francesa, da Guerra dos 100 anos à Guerra das religiões no século XVI, marcaram e destruiram grande parte do monumento. A sua recontrução se deu nos séculos XVII e XVIII dando-lhe um aspecto de castelo com uma fachada monumental de estilo clássico. Diferentes proprietários se sucederam até sua aquisição, em 2005, por Jean-Claude Volot, o maior colecionador particular do expressionismo contemporâneo figurativo e arte singular na França. Volot transformou a abadia em centro de arte contemporânea e mais de 2.500 obras, de sua coleção, estão aí armazenadas. Rodeada de jardins e com três pomares no seu parque de 6.5 hectares, a abadia abriga um patrimônio ecológico significativo. Um paraíso a ser visitado sem demora.
Abbaye d’Auberive – 52.160 Auberive (Haute Marne) / tel : 03.25.84.20.20
www.abbaye-auberive.com

ImagemLes Caves du Louvre
LES CAVES DU LOUVRE
Situado no subsolo de uma magnífica mansão do século XVIII, a mansão de Trudon, as Caves do Louvre desvendam todos os segredos do universo do vinho. A visita da adega é feita de uma forma dinâmica, interativa e lúdica como explica Nicolas Paradis, o criador do projeto. Munido do smartphone, com o aplicativo baixado gratuitamente e que nos dará todas as explicações, começamos uma verdadeira viagem sensorial. O circuito atravessa um belo espaço em abóbada de 600m², com uma elegante  decoração em  madeira e metal. O percurso é organizado a fim de despertar os cinco sentidos.  A sala do tato, por exemplo, permite comprender os diferentes tipos de solo. Na sala do olfato devemos identificar os diferentes aromas que encontramos  no vinho. As informações, jogos, videos nos explicam todas as etapas da elaboração do vinho. Finalizamos a visita provando um bom vinho escolhido pelo simpático sommelier.  Uma viagem lúdica e cultural ao mundo vinícola e sem sair de Paris !
Les Caves du Louvre - 52 rue de l’arbre sec  - 75001 Paris
Visita todos os dias de 10:00h às 18:00h
www.cavesdulouvre.com

Photo"Axis Mundi" de Charles Sandison
MUDO – Musée de l’Oise – Beauvais
A cidade de Beauvais fica a 1:10h de distância de Paris pelo trem. Situada na regiāo da Picardia, ela tem o charme das cidades do norte com seus prédios em tijolo vermelho e uma populaçāo acolhedora. A Maladrerie (leprosário) Saint Lazare de Voisinlieu é o conjunto hospitalar medieval melhor conservado do norte da  Europa ocidental com suas construções do século XII e XIII. A catedral Saint Pierre, inacabada, é uma obra prima da arquitetura gótica.  Na sua proximidade, encontramos um conjunto arquitetural remarcável, recentemente renovado para abrigar o museu do Oise, o MUDO. Entra-se no museu por um pequeno castelo do século XIV, ornamentado com uma belíssima pintura mural de sereias músicas. Uma ala liga a entrada ao antigo palácio episcopal,  construido no século XVI. De estilo renascentista, o palácio acolhe uma interessante coleçāo de pinturas do século XIX. O museu propõe duzentas obras que  abrangem o século através de paisagens, da arte sacra, de pinturas históricas e das artes decorativas. Admiramos pinturas de Camille Corot, Thomas Couture, Paul Huet, Alfred Sisley e delicadas paisagens executadas por pintores escandinavos. O museu também propõe confrontar esse acervo com obras contemporâneas.  O artista francês Ange Leccia realizou  um vídeo que explora as possibilidades da luz e do movimento em uma obra de grande sensibilidade pictural. O museu convidou o artista escocês Charles Sandison para investir o último andar do palácio. Nesse imenso espaço sob as vigas de madeira, Sandison criou o evento com sua nova obra numérica, Axis Mundi, uma visāo contemporânea da história e do acervo do museu.
MUDO – Musée de l'Oise   1, rue du Musée – 60000 Beauvais / tel 03.44.10.40.50
Aberto todos os dias exceto nas terças feiras.
www.mudo.oise.fr

PhotoAbadia de Royaumont
Abadia e Fundação Royaumont – cerca de 35 km ao norte de Paris
A abadia real de Royaumont é um monumento histórico excepcional. Antigo monastério cisterciense construido entre 1228 e 1235 com o apoio de Luis IX, sua história é movimentada. Vendida como bem nacional na época da Revolução francesa, torna-se uma fábrica de fiaçāo de algodāo e, sucessivamente, um noviciado e um hospital de guerra entre 1915 e 1918. Desde 1964 a Fundaçāo Royaumont ocupa e conserva o local. A abadia ergue-se majestuosa entre lagos e florestas em um espaço natural preservado. Os prédios da abadia estão organizados  em torno de um soberbo claustro abobadado. Os 120 monges da abadia faziam suas refeições no que é hoje considerado um dos mais belos exemplos de refeitório na França. O parque, as ruinas românticas (a igreja foi destruida durante a Revoluçāo francesa), seus jardins, como o dos « 9 quadrados » de inspiraçāo medieval, e o novo jardim-horta contribuem ao encanto desse lugar. E a música ressoa entre agosto e outubro. Concertos de altíssimo nivel sāo dados no refeitório pois a vocaçāo da Fundaçāo é cultural e sobretudo musical com o seu centro internacional para artistas da música e dança. E’ uma maneira maravilhosa de apreciar as salas góticas da abadia.
Fondation Royaumont – 95270 Asnières-sur-Oise – tel : 01.30.35.59.91 / www.royaumont.com / visites@royaumont.com
Aberto todos os dias de 10:00h até 18:00h



PhotoParc du Petit Prince
Parc du Petit Prince – Parque do Pequeno Príncipe – Alsácia
Um parque temático poético e lúdico foi inaugurado perto da cidade de Mulhouse na Alsácia. Inspirado do universo filosófico e fantástico  do Pequeno Príncipe, esse parque de atração é inovador no seu conceito. Ele se posiciona como o primeiro parque aéreo do mundo e promete a todos os fãs do Pequeno Príncipe uma experiência emocional única. São 31 atrações e vários espetáculos repartidos em torno de três grandes temas, para uma imersão no universo poético da obra de Saint-Exupéry :  o  vôo, a viagem de um planeta a outro e os animais . Vôo, com dois grandes balões que representam dois dos planetas do Pequeno Príncipe e o Aerobar, onde se pode beber um trago a 35m de altura. Viajar de um planeta a outro com atrações em 2D, 3D ou 4D. Encontro com os animais, através da fazenda das borboletas, da dansa dos carneiros e do encontro com os filhotes de raposa.Um dia de encanto garantido  para adultos e crianças. 
Parc du Petit Prince – 68190 Ungersheim / contact@parcdupetitprince.com

http://www.parcdupetitprince.com/
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PhotoChâteau de Chaumont sur Loire ©E. Sander
Château de  Chaumont sur Loire – a menos de duas horas de Paris
O Castelo de Chaumont sur Loire, é uma maravilhosa propriedade do século XVI que pertenceu à Rainha Catarina de Médicis e depois à sua rival Diana de Poitiers. O Castelo acolheu, ao longo da sua história, numerosas personagens célebres como Nostradamus, o escultor Nini, e Benjamin Franklin. No fim do século XIX, o castelo conheceu, com a sua última proprietária particular a Princesa de Broglie, um intenso  periodo de glória e festas que reuniram a nobreza de toda a Europa.
O monumento atual é mobiliado e decorado no espírito das grandes mansões do fim do século XIX, e é um dos castelos mais mobiliado do vale do Loire.
Ele evoca a arte de viver dos meios afortunados do fim do século XIX.

Chaumont sur Loire possui um belíssimo parque histórico de 21 hectares realizado no estilo paisagístico inglês oferecendo uma vista fabulosa do selvagem rio Loire. O parque também acolhe obras de arte criadas « in situ » por artistas plásticos de renome internacional, uma horta com uma variedade de legumes antigos e esquecidos e um novo parque desenhado por Louis Benech, o Près du Goualoup, destinado a acolher jardins perenes orgânicos, sem agro tóxicos
A visita dura en torno de 4 horas (aparelhos multimédia disponíveis em português !) e restauração variada (do restaurante gastronômico ao fast food).
Domaine de Chaumont-sur- Loire – 41150 Chaumont sur Loire – tel : 02.54.20.99.22
http://www.domaine-chaumont.fr/


PhotoDomaine de Villarceaux
Dominio de Villarceaux - cercanias de Paris
A uma hora de Paris, no Val d’Oise, o dominio de Villarceaux é um dos mais belos lugares históricos da região. Do ano 1000 ao século das Luzes, ele encarna uma harmonia preservada entre patrimônio e natureza e constitui o primeiro monumento inteiramente eco-administrado da Europa.
Na sua parte baixa encontramos o solar e dependências  (século XVI), o pavilhão de Ninon de Lenclos, figura intelectual e célebre cortesã do século XVII e amante do marquês de Villarceaux, o terraço medieval que acolhe um jardim de ervas medicinais, o canteiro sobre água (século XVI), os terraços à moda italiana e a lagoa da Vinette. Na parte de cima, o castelo do século XVIII com seu mobiliario, objetos, revestimento de madeira e quadros de grandes mestres. A preservaçāo desse patrimônio faz do lugar uma das raras testemunhas da arte de viver no campo no século XVIII. Vale a pena a visita !

Entrada franca. De 1° de Junho a fim de agosto aberto todas as tardes exceto segunda feira. De Abril a 1° de Junho e de Setembro a fim de Outubro aberto nas quartas, sábados e domingos de 14:00h às 17:00h.
http://villarceaux.iledefrance.fr/

PhotoVilla des Brillants à Meudon
Musée  Rodin – Villa des Brillants – Meudon (a 20 minutos de Paris)
O Museu Rodin de Meudon é bem menos conhecido do que o de Paris e no entanto é um encanto.
Rodin adquiriu a Villa des Brillants, nas alturas de Meudon, em 1895.  Ela tornou-se rapidamente um lugar de passagem obrigatória para a intelligentsia francesa e estrangeira da época e onde o poeta Rilke, secretário de Rodin, residiu por algum tempo. Rodin concebeu o lugar como um todo, reunindo a sua casa, as oficinas de modelagem e sua coleçāo de antiguidades, sem separaçāo entre a intimidade e a criaçāo. Ele ergueu em seu  jardim o frontispício do castelo de Issy diante do qual o seu túmulo foi edificado com a estátua do Pensador acima.
Hoje, os visitantes descobrem a casa do artista, o seu quadro íntimo e o espaço onde estāo expostas as obras preparatórias do artista, em gesso, o que nos faz comprender o processo de criaçāo de Rodin. A restauraçāo da casa, feita em 1997 a partir de fotografias da época, permitiu recontituir o quadro de vida e de trabalho do escultor. A Villa des Brillants, última residência de Rodin, tornou-se um lugar de memória.

Musée Rodin Meudon- Villa des Brillants – 19, avenue Auguste Rodin – 92190 Meudon – tel : 01.41.14.35.00
www.musee-rodin.fr

 

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