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ImagemVista da cidade de Lyon
LYON E O FESTIVAL DAS LUZES
A cidade de Lyon, situada na confluência dos rios Rhône e Saone, é uma destinação imperdível. Herdeira de um rico patrimônio histórico e arquitetural, ela se sobressai pelo seu dinamismo e intensa vida cultural e endossa o título de capital francesa da gastronomia. Seus teatros antigos, os edifícios do Renascimento na parte antiga da cidade, as construções haussmanianas conferem originalidade a uma cidade prestigiosa. Capital histórica da seda e berço do cinema, ela continua na sua trajetória de cidade inovadora. Pioneira na iluminação pública, Lyon iniciou em 1989 um Plano Luz que celebrará no próximo ano seus 30 anos de existência. Uma iniciativa inédita que permitiu a iluminação perene de 250 lugares de prestígio, e em sua segunda fase, lançada em 2005, concentrou-se em pensar a cidade e a luz de maneira diferente, estruturando sua reflexão sobre a evolução da iluminação funcional. Lyon posiciona-se hoje como a referência mundial em termos de valorização perene ou efêmera da paisagem urbana noturna. Um preâmbulo para convida-los ao Festival das Luzes uma tradição popular do dia 8 de dezembro.

FESTIVAL DAS LUZES de 6 a 9 de Dezembro de 2018
A Fête des Lumières é um super evento que atrai milhares de pessoas anualmente. A cidade de Lyon transforma-se em um grande teatro com uma programação eclética, da poesia ao grande espetáculo, com artistas internacionais e mais de 80 criações-luz de um universo efêmero.
Uma pequena seleção do que os espera :

Présages - obra de Marie-Jeanne Gauthé e Géraud Périole
Depois de caminhar pelas margens iluminadas do Rhône, entra-se no Parque Tête d'Or. Aqui tudo é despreocupação e beleza. No chão, gigantescas bolas de ouro iluminam o prado, e pássaros majestosos, liderados por adoráveis elfos, rodopiam no céu. Ao longo do caminho que margeia o lago, uma multidão de vaga-lumes pendurados nas árvores brilham. Nos bosques, pássaros voam entre os galhos. De repente, este universo de ouro é perturbado por uma respiração misteriosa. Emergindo das águas do lago, um estranho mágico inicia uma dança que provoca o aparecimento de uma visão premonitória quanto ao despertar das consciências. O presságio do dançarino com a cabeça dourada é límpido: esse mundo maravilhoso pode desaparece. Depois tudo se acalma e a atmosfera idílica reaparece, como uma esperança de serenidade.

Abyss – obra de Nicolas Paolozzi
Quatro arcos luminosos formam a espinha dorsal desta escultura monumental e quimérica. Inspirado pelo princípio da bioluminescência (capacidade de certos seres aquáticos de gerar luz na escuridão total), Nicolas Paolozzi criou um trabalho que interage com o público. Convida-o a animar a criatura através de dois terminais interativos que permitem produzir efeitos sonoros e luminosos no interior e no exterior deste estranho objeto. Desencadeando sequências aleatórias, o visitante explora diferentes ambientes e vive a experiência de um misterioso mergulho nas profundezas oceânicas.


You and the night – obra de David Udovtsch
David Udovtsch é fascinado desde pequeno pelas auroras boreais. Ele decidiu produzir uma na fonte dos jacobinos. Assim, ele revisita esse fenômeno natural com um trabalho contemplativo, no qual ele faz o edifício aparecer em um universo estrelado. De repente, aos pés das sirenes, um brilho imperceptível se delinea. O chafariz é transformado em um farol que varre o local com seu feixe de luz para guiar a aurora boreal até ele. Ela se materializa ao iluminar o monumento com uma cortina de água em tons de verde, azul e violeta. Assistimos a uma dança final de luz antes do retorno de céu constelado.

Reflets – obra de Damien Fontaine
Reflexos evoca as reminiscências de um passado esquecido que o rio Saône carrega consigo. Imagens da vida contemporânea ou da vida que desapareceu são projetadas  em fragmentos abstratos na fachada dos edifícios do Palácio da Justiça e da Catedral de São João. Por um jogo de luz, a parte superior da colina com a Basílica ganha vida e mosaicos coloridos com toques impressionistas surgem em seu flanco, antes que a colina desapareça lentamente. Um passeio imersivo e exploratório na fronteira do surrealismo.

Keys of Light – obra de Mr. Beam
No centro do pátio do Museu de Belas Artes, um piano encontra-se ao lado da fonte. Keys of Light, literalmente as chaves da luz, é uma instalação interativa. Por meio de uma combinação de algoritmos complexos, cada tecla do teclado aciona a projeção de uma composição luminosa nas fachadas circundantes e na vegetação do jardim. Durante quatro noites, pianistas tocarão diferentes partituras, fazendo evoluir o espetáculo. Estátuas, arcos e outros elementos arquitetônicos, servirão de guia para a narração e serão iluminados com motivos geométricos e abstratos. As músicas encarnam-se visualmente, e o pianista cria sua própria história, explorando a harmonia entre melodia, animação e arquitetura.

Les Amours en Cage – obra de Christophe Martine
Os Amores Enjaulados consistem em 250 fisális luminosas, suspensas na rua de la Republique. O artista  inspirou-se do encontro dos ventos norte e sul. Essas frutas exóticas na forma de lanternas japonesas brilham, como se estivessem sob a ação de uma respiração invisível, mudando de cor com os ventos. Enquanto no sul, os cálices nervurados em forma de casulo são iluminados com laranja, os do norte, mais maduros, são azulados e entreabertos. Rue Carnot, os ventos contrários se encontram. Lá, azul e laranja se misturam para ficar roxo. Fechado ou a céu aberto, os amores enjaulados adoram brilhar com um coração radiante. Alguns, abertos, deixam aparecer sua fruta luminosa.

Cells  - obra de Helen Eastwood e Laurent Brun
Há coisas que existem mas que não vemos. É esse intangível invisível que tentará aparecer na fachada do teatro Celestino. A fachada do edifício torna-se uma matriz que dá vida às células arquitetônicas. Baixo-relevo, coluna, friso, máscara ou escudo, revelando os estilos ecléticos, foram escolhidos para enfatizar os genes clássicos, antigos e barrocos do emblemático teatro do coração de Lyon. Cada elemento assim estilizado gera uma multiplicidade de células heterogêneas e coloridas. Esses organismos crescem, dividem-se e multiplicam-se até chegarem à fachada inteira, antes de desaparecerem completamente e depois reiniciarem um novo ciclo de vida.

Une petite place pour de grands rêves– obra dos Anooki, Moetu Battle e David Passegand
Na obra Uma pequena praça para grandes sonhos, os Anooki, personagens inflados de 20 metros de altura, sitiam esse ano a Place Bellecour e a transformam em um quarto de criança. Enquanto Nooki  diverte-se com a estátua de Louis XIV, que se tornou um pequeno soldado, Anook brinca com um verdadeiro caminhão de bombeiro. Na praça, bolas de gude espalhadas são iluminadas por uma grande lâmpada, na qual são projetados os sonhos turbulentos dos dois esquimós Anook e Nooki, esse personagens exilados da banquisa.

Pavillon – obra de Sébastien Lefèvre
Como um vasto dossel brilhante, Pavilhão, uma estrutura cônica com cordões iluminados, parece flutuar na majestosa Place des Terreaux. A instalação ganha vida regularmente e revela um dispositivo onde a luz e a música sincronizadas convidam à experiência. Conduzido por um fio a fio, a malha tremula acima do público ao ritmo do duo eletro lírico Yes Soeur. A armadura ilumina-se gerando movimentos circulares ou elípticos. Nas malhas dessa rede virtual, as iluminações troboscópicas dão a ilusão de nos arrebatar em uma sinfonia de cordas hipnóticas.

Tisseur de voeux – obra de Jaffa Lam
A obra Tecelão de desejos de Jaffa Lam foi inspirada por um velho ditado chinês “Faça um desejo, fale ao céu, espere e ouça, a mensagem está ao seu redor! “ para a sua instalação porque além disso, para o artista, tecer nós é um símbolo de ligação entre as pessoas, os seus costumes e as suas histórias. Jaffa Lam, que tem o hábito de envolver a população local em suas criações, recolheu pedaços de renda e crochê no bricabraque de uma associação.

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